Um episódio muito bom de Two and a Half Men. Depois de um começo de temporada focado em Alan, agora temos um foco maior em outro personagem. Como vimos no episódio anterior, Charlie resolveu dar continuidade a seu relacionamento com Michelle, mesmo que ela fosse totalmente diferente do tipo de mulher que ele está habituado a sair: tem mais de quarenta anos. Assim, isso nos passa uma perspectiva interessante do que está por vir. Então, esse episódio foi realmente muito bom, considerando não só a trama, mas também o humor.


O episódio girou em cima de Charlie, mas eu o achei melhor do que normalmente acharia. Temos a participação de alguns personagens do elenco regular e uma surpresa de uma antiga participação, além de Michelle, claro.

O episódio começa com um acidental encontro de Charlie e Michelle com Evelyn e Alan, que foram jantar no mesmo restaurante, coincidentemente. É capaz de ter sido a melhor cena de todo o episódio. Lembrando que é a primeira vez que Evelyn e Alan conhecem Michelle, então a conversa começa a fluir com Charlie como assunto principal. Então, temos aquela velha troca de gentilezas entre irmãos, mãe e filhos. Temos realmente algumas lembranças das relações de Charlie, assim como aspectos hilários da relação dos três ao melhor estilo Two and a Half Men.

Depois disso, temos uma breve participação de Jake, que acaba comentando sobre diversas ex-namoradas de Charlie enquanto pede a chave do carro emprestada, durante uma tentativa de relação entre Michelle e Charlie. Nessas duas cenas, percebemos o quão tolerante Michelle é, afinal, nosso protagonista tem uma bagagem complicada. Ainda assim, ela continua sua relação com ele, mostrando que nem todos os podres de Charlie revelados por sua família são o suficiente.

Para piorar a situação dele, Berta é a próxima a aparecer, durante o café da manhã. Ela também comenta, acidentalmente, sobre alguns dos defeitos de Charlie, o que nos faz rir ainda mais. Até então, o episódio valia a pena só pelas risadas e pelo fato de Charlie estar se envolvendo em uma nova relação, que é bem incomum, nos dando uma idéia que haverá muito em volta da mesma.

O que acontece depois é o que nos choca. Quem aparece é uma velha conhecida. Alguns a amam, outros a odeiam. Rose! Sim, ela aparece e faz uma bagunça no relacionamento de Charlie daquele jeito típico dela, mostrando seu melhor jeito stalker e assustando Michelle de forma bem discreta. Então, Michelle vai embora e Rose explica para Charlie porque ela está ali, revelando que vai se casar. Ele, claro, não acredita. Então vem a cena que dá origem ao título do episódio. Rose revela que queria contar a Charlie antes que ele soubesse por outros meios e ele diz: “Where else would I hear it? Society page of The Crazy Bitch Gazette?” (Onde ouviria isso? No caderno social da Gazeta das Loucas?), sem contar que rola uma lembrança da relação maluca dos dois.

Ainda rolam mais duas cenas antes do final. Uma delas é quanto Charlie revela a Alan sobre o tal casamento fictício. Alan, claro, acredita. Durante a conversa eles levantam a hipótese de que Rose tenha escutas na casa de Charlie, o que acaba sendo hilário, já que os dois realmente conversam como se quisessem que ela ouvisse através das escutas. Depois, Charlie ainda vai à casa de Michelle tentar reconciliar-se com ela depois de tanto ligar e ela não atender, mas ele só descobre que realmente tem sentimentos por Rose.

O fim do episódio foi previsível para mim, por isso, não vou comentar dele aqui, mas foi interessante saber que o Charlie parou para pensar um pouco sobre o tipo de amor que ele sente. Fica claro de forma bem engraçada que ele realmente se sente assustado pelas pessoas que ama, o que nos mostra um outro lado de Charlie. Mas também fiquei decepcionado com o fora que a Michelle deu nele, afinal, ele não corre atrás de qualquer mulher, certo?

Enfim, adorei a volta da Rose. Me parece que ela vai voltar a aparecer com freqüência agora. Tomara! E vocês, o que acharam?

Minha avaliação: sensacional
Audiência: 13,6 milhões (aumentou 7%, será que a confusão de Charlie Sheen ajudou?)