Um episódio bem interessante de
The Mentalist, embora não tenha sido nada além de um caso sem elementos da trama principal da série. Neste episódio, a equipe da CBI (Califórnia Bureau of Investigation) é encarregada de solucionar o caso de um assassinato na casa de uma família rica. Quem é encontrado morto é Austin, namorado de Abby, filha da dona da casa e matriarca da Família Fitzwilliam, a juíza Pauline Fitzwilliam (Cristine Rose, de Heroes)
O POST A SEGUIR CONTÉM SPOILERS SOBRE O EPISÓDIO
No começo do episódio acontece um funeral. Quem morreu é Ethel, mãe de Pauline. Durante o funeral (lá nos EUA as pessoas costumam fazer cerimônias com comes e bebes em funerais, vai entender), Pauline pede A Sophie (sua filha mais velha) que busque Abby para que ela diga algumas palavras. Quando Pauline chega ao quarto da irmã, ela descobre A

ustin morto.
A partir daí, o seriado se desenvolve como de costume. A equipe da CBI chega ao local para investigar. O funeral já havia sido interrompido e adiado. Os primeiros a chegar são
Lisbon e
Cho. Engraçado que
Jane está atrasado e
Lisbon já parece irritada com ele. Descobrimos, então, que Abby está desaparecida, mas a segurança local (instalada recentemente) afirma que ela nunca deixou a propriedade da mansão, deixando tudo mais complicado.
Podemos separar o episódio em alguns momentos interessantes. O primeiro deles é, claro, do nosso protagonista. Logo que aparece pela primeira vez, Jane conhece o chefe de segurança local, que está obrigando todos a passar por um detector de metais, mesmo que seja da CBI. Como lição por atrasá-lo,
Patrick acaba convencendo o segurança a passar pelo detector também, já que ele afirmava que todos deveriam fazê-lo para adentrar a propriedade. Então, sorrateiramente, Patrick acaba colocando uma moeda no bolso do segurança por duas ou três vezes antes de ele passar pelo detector, provocando certa irritação.
Jane não demora muito nisso, acabando por ‘passar na frente’ do segurança e ir para o caso. Mais tarde, porém, Jane ainda hipnotizaria o chefe de segurança. Essa cena não fica, exatamente, clara, mas podemos ver que
Patrick Jane faz um movimento com a mão que parece hipnose. O objetivo era conseguir descobrir uma possível falha na segurança, que acaba resultando em um ponto crucial do episódio.
Outros momentos interessantes são os com Pauline. Vale lembrar que
Cristine Rose é uma ótima atriz e o jeito mais rígido e exigente da juíza fazem da personagem alguém complicado de se interpretar. A primeira afronta dela é com Lisbon, quando ela ameaça a chefe da equipe a revelar detalhes sobre a investigação, dizendo que ela é uma ex-promotora e agora é juíza federal e pode conseguir tais informações rapidamente. Sem pestanejar, Lisbon usa aquele sorriso tradicional e lhe explica que ela é a responsável local e que ela comanda o caso. Apesar disso, Lisbon cede, mas foi muito legal perceber que ela não se intimida fácil nem com uma pessoa influente como Pauline.

Outro arco importante do episódio é a insistência da juíza em dizer que o responsável pode ser Raymond Tubbs e sua gangue. Tubbs está na prisão, condenado por Pauline. Ele disse à juíza que mataria toda a família antes de matá-la como vingança. Cho é o responsável por ir a prisão e interrogá-lo. Interessante a abordagem feita por Cho após perceber a resistência durante o interrogatório. Ele acaba descobrindo, então, um comparsa de Tubbs na mansão.
Então, juntando pistas, descobrimos que Abby, a desaparecida, já teve problemas com álcool e drogas. Lisbon e Van Pelt descobrem que Abby usou seu cartão depois de desaparecer. Elas vão até a loja e descobrem um endereço deixado por ela após a compra. Elas invadem o apartamento e descobrem, na verdade, Danielle (Keri Lynn Pratt), a melhor amiga de Abby, a quem o cartão havia sido emprestado. Patrick estava na casa e explica que ela não é Abby, de fato. Depois disso, interrogam Danielle e descobrem que Abby voltara a se drogar. Durante o interrogatório de Howard Dressler, o comparsa de Tubbs, descobrimos que é ele que fornece as drogas para Abby.
Há também algumas cenas muito engraçadas de Jane, durante o episódio. Uma delas é quando ele conhece o médico de Ethel, Ed, que acabou ficando amigo da família. Ele acaba enganado o homem de uma forma muito bem humorada. Depois, Jane enfrenta Pauline, e, posteriormente, usa a informação sobre a falha de segurança para carregar o tapete do escritório de Pauline para fora da propriedade, tentando simular a escapatória do possível assassino/seqüestrador de Abby, mas ele é pego pelo alarme.
Acabamos também vendo como a relação de Jane e Hightower vem mudando com o decorrer dos episódios. Ela parece confiar bastante na capacidade dele, mas ainda tenta ser justa e mostrá-lo que ele faz as abordagens de formas errôneas. E mais interessante, ela lhe pede que Jane a avise quando tiver que fazer uma “besteira”.

Para finalizar o caso, Jane interrompe o novo funeral, revelando que Abby está morta e dentro do caixão junto a Ethel. Ele acaba se enganando e Hightower diz que ele tem problemas. Na minha opinião, foi tudo uma encenação dele, pois ele já sabia quem era o culpado e sabia que o mesmo esconderia o corpo após o incidente no caixão, já eliminado como local de procura.
Após a descoberta do assassino, que realmente tentou guardar o cadáver dentro do caixão novamente, ainda temos uma última cena, onde Hightower pede a Jane que peça desculpas a Pauline, e ele se recusa, falando bem mal da juíza. Eles são surpreendidos pela mesma, que revela que ele tem razão e acaba o agradecendo, como ele havia solicitado ao invés de pedir desculpas. Então, ele pede desculpas do seu jeito quando ela vai embora. E ele ainda brinca com a agente. Ainda tivemos uma cena entre Van Pelt e Rigsby nesse episódio, mas ela foi tão aleatória e irrisória, que nem vou comentar.
E ai, o que acharam do episódio? Quem sente falta do Red John que nem eu? Ou, ao menos, alguma pista!?
Minha avaliação: bom episódio
Audiência: 14,763 milhões (mesmo com a temporada morna, a audiência permanece alta)
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